O que fazer em Punta del Este
Considerado um dos balneários mais badalados do mundo, Punta del Este como uma moeda, na verdade, tem dois lados. Um é puro agito, movimentação intensa por parte dos turistas, festas requintadas, restaurantes estilosos e muito consumo, inclusive quando se trata de lojas de grife. Por outro lado, é uma cidade pequena e pacata, se vê muitos locais fechados e com ares de um ritmo diferente. O primeiro é reflexo da alta temporada. Começa em dezembro, passa pelo réveillon (principal data) e segue por todo mês janeiro e fevereiro. O balneário conhecido também por suas mansões, recebe um alto volume de turistas dispostos a gastar e curtir tudo que a cidade pode oferecer. O outro momento é a baixa temporada. A cidade fica vazia e o comércio, em grande parte, não opera. Vamos passar para vocês abaixo muitas dicas sobre o que fazer em Punta del Este. Vem com a gente!
Fui conhecer Punta em Novembro e adorei. Um mês que já dá indício do fluxo turístico, porém ainda pode-se desfrutar da tranquilidade da baixa temporada. Fiquei 3 dias por lá. Muitos costumam fazer um bate e volta de Montevidéu para conhecer os pontos turísticos e retornar para capital uruguaia, porém eu recomendo mais. É interessante escolher uma época intermediária para visitá-la, os preços estão menos assustadores e você consegue fazer um turismo legal sem muita agitação. Além disso, se você passa pelo menos uma noite, acordar lá faz total diferença.
Além “O que fazer em Punta del Este”, veja outros posts sobre o Uruguai:
– Pré roteiro Uruguai 7 dias
– Dicas do Uruguai para sua primeira viagem
– Uruguai com crianças
– Montevidéu Roteiro de 3 dias
– O que fazer em Montevidéu – Dicas dos bairros
– Onde ficar em Montevidéu
– Transporte em Montevidéu – Formas de conhecer a cidade
– Vinícolas em Montevidéu – Visita guiada Bodega Juanicó
– Casa Pueblo (Punta Ballena)
– Dicas de Punta del Diablo
– Dicas de Cabo Polonio
– Dicas de Colônia do Sacramento – Delícia de Aconchego
– Colonia do Sacramento. Quais são as maneiras de conhecê-la saindo por Buenos Aires
Como chegar?
Minha escolha foi pelo acesso de carro. Aluguei em Montevidéu para percorrer a vinícola Juanicó, Punta Ballena (Casa Pueblo), Punta del Este, Cabo Polônio e Punta del Diablo. Já estava programado desta forma pois acreditei que seria mais tranquilo e rápido, principalmente por que estava com minha esposa e meu filhote.
De carro: Punta Del Este está a aproximadamente 160 km de Montevidéu. Meu ponto de partida foi a vinícola Juanicó e por isso rodei um pouco mais. Mas de Montevidéu, Punta fica somente a cerca de 130 km. Passa-se por dois pedágios de 70 pesos cada um. Tanto na ida, quanto na volta.
A estrada é excelente e duplicada quase na totalidade e isso faz a viagem render mais, porém existem limites de velocidade, fique atento!
De ônibus: Ônibus confortáveis de duas empresas fazem a rota de Montevidéu a Punta del Este. A empresa COT e a COPSA. Ambas possuem boa estrutura e inúmeros horários (COT / COPSA) para facilitar a sua escolha. A tarifa é de 256 pesos (tarifas – COT / COPSA ) em novembro de 2015.
De avião: Você pode desembarcar diretamente em Punta. Como a cidade é muito próxima a Montevidéu, acho desnecessário pegar um voo, mas caso você queira desembarcar em Punta saindo do Brasil, o aeroporto de Maldonado é praticamente dentro da cidade.
O que fazer:
Muitos acrescentam a Casa Pueblo em seu roteiro de Punta del Este. Não acho que deva ser diferente. Aproveitei para conhecê-la vindo de Montevidéu. Para informação, programei para ver o belíssimo pôr do sol e por isso programei a saída de Montevidéu a tarde, depois das vinícolas. Porém o dia não ajudou muito e acabei chateado por não ter visto e sentido esse momento ímpar.
Como disse, fiquei em Punta por três dias, mas considerando que no primeiro eu visitei somente a Casa Pueblo, os outros dois foram destinados a Punta. O primeiro para conhecer a cidade e o segundo para conhecer os arredores já que estávamos partindo para Punta del Diablo e muitos atrativos estão nesse caminho.
Desta forma, acho interessante colocar, a descrição do que fazer, divididos em dois dias. Assim você pode aproveitar para seguir nosso roteiro. Não tem erro! É simples, fácil e espetacular.
Conhecemos: Casa Pueblo
Dia 1:
Assim como foi na noite anterior, amanheceu chovendo, mas por sorte antes das 10h o tempo foi abrindo. Como estávamos bem localizados, nossa primeira parada foi no monumento Los Dedos, pertinho do hotel, na Praia Brava. Como saímos para conhecê-lo logo que a chuva parou, o volume de turistas no monumento ainda era pequeno, mas bastou pouco tempo para ficar impraticável. Dica: Se quiser conhecer com calma e conseguir uma boa foto, chegue cedo!
Monumento Los Dedos: Ele também possui outros nomes como La Mano (As mãos) ou Monumento ao Ahogado (Monumento ao afogado). Uma obra criada no Primeiro Encontro Internacional de Escultura Moderna pelo artista chileno Maria Irrazabál. As interpretações variam e é difícil escolher algum significado. A mão de um afogado e um homem surgindo para a vida são dois deles, porém há quem diga que foi uma explanação do que aconteceu no regime militar, quando vários corpos foram enterrados nas areias das praias.
Depois de algumas fotos e um voo com o drone para visualizar outros ângulos, seguimos para Terrazo La vista. Lá funciona um restaurante giratório, um espaço de alto requinte e vista maravilhosa! Não deixem de almoçar por lá ou simplesmente conhecer. No térreo tem um pequeno e agradável Museu e uma lojinha de souvenir. 200 pesos por pessoa para subir até o vigésimo quarto andar.
Depois seguimos para Rambla Claudio Williman, na parada 4 (Essa Rambla é demarcada pelas paradas e isso é uma ótima referência). São 80 paradas desde quem se aproxima da península por P. Ballena até a saída para La Barra. Como não curto nada relacionado a jogos, não quis conhecer o cassino. Fiquei admirando a bela construção do hotel. Depois caminhamos pela Playa Mansa que fica logo em frente. Que delícia de Brisa! Recomendo!
A próxima parada foi o Puerto para o almoço. Basta seguir em frente. Saindo da Rambla Claudio Williman já entramos na Rambla General Artigas onde fica o Puerto e os restaurantes que gostaríamos de comer.
O Puerto de Punta del Este é uma marina agradável e muito bem estruturada. Com várias lojas e restaurantes. Não tem como ficar pouco tempo por lá. Caminhar a beira mar é uma das coisas mais agradáveis por lá.
Almoçamos no restaurante Moby Dick. Um local descolado e super agradável. Com muita cara de Pub. Como passamos no hotel antes para alinharmos algumas coisas com nosso Gui, meu primo com sua esposa e filhos foram procurando por restaurantes até se identificar com esse. Excelente pedida!
Comida deliciosa, cerveja gelada, música excepcional e um ambiente com pouca iluminação que deixa o local ainda mais agradável.
A parte da tarde foi para rodar a Península de carro fazendo todo o contorno. Passamos pelo bairro residencial da Ciudad Vieja. Casas baixas, sem muros e com um astral super bacana. Acredito ser delicioso morar ali. Deu vontade!
Passamos pelas ruas, fomos até o Farol de Punta, construído em 1860 e possui 45 mt de altura, que está bem à frente da linda Iglesia de la Candelaria.
Voltamos para o hotel e passamos em uma mercearia. É interessante comprar itens em mercearias porque Punta possui preços bem salgados, mesmo no período de baixa. Na alta temporada então, prefiro nem pensar!
Á noite ficamos no hotel e comemos por lá. Tínhamos ideia de ir ao Restaurante Tras Ferguero que havia um desconto para quem estava hospedado no Hotel Florinda. Era nosso caso. O restaurante é super bacana e parece ser uma excelente opção para comer também.
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Como a Carla e o Gui estavam cansados, preferimos buscar um sanduíche no Burguer King que fica ao lado do hotel. Ela preferiu descansar e eu e meu primo fomos ver o jogo do Brasil nas eliminatórias. Após o jogo fomos rapidamente degustar algumas cervejas artesanais. Lugar muito interessante e agradável, mas nesse dia estava vazio, certamente porque do lado de fora fazia muito frio e ventava muito (Punta tem ventos constantes nessa época).
O que conhecemos:
Monumento Los Dedos
Playa Brava
Terraza La Vista
Playa Mansa
Cassino Conrad
Puerto de Punta del Este
Península e Bairro Velho
Farol de Punta del Este
Igreja da Candelária
Comemos:
Mob Dick
Cervejaria
Hospedamos:
Hotel Península
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Dia 2:
Como fizemos em Montevidéu, eu e o André (meu primo) fomos fazer nossa corrida matinal. Saímos do hotel e demos a volta na Península inteira (desta vez, correndo). Muito agradável e observamos coisas que não foi vista quando fizemos de carro. Esse cantinho bem na ponta é um local bem gostoso de ficar apreciando o oceano.
A Península é pequena e fazer todo o contorno é algo de 7 quilômetros. Assim, dica a dica: Saia para fazer uma caminhada pela manhã. Aprecie a brisa, o mar, as casinhas, as aves e o dia. Por isso não curto a ideia de fazer apenas um bate e volta de Montevidéu. Acho que Punta merece mais, acho que você merece mais!
Voltamos para o Hotel e nos arrumamos para sair. Partiríamos para Punta del Diablo no início da tarde então aproveitamos para pegar uma praia com os moleques. Eles adoraram. Fomos na Playa de los Ingleses e depois Playa El Emir pertinho do hotel e deliciosa. Ficamos com os garotos enquanto a Carla e Aline saíram para fazer a caminhada que recomendei. Elas também amaram!
Nessa praia tem o Bar e Restaurante Miró com pessoas muito agradáveis. Tomamos umas cervejas por lá.
Depois de uma manhã na praia era hora de comer algo. Dizem que se você for ao Uruguai e não comer um Chivito no Restaurante La Pasiva seria como não ter ido! Mesmo o Chivito sendo feito em outro restaurante, o El Mejjilón que também pode ser visitado, escolhi o La Pasiva, fui e comprovei. É delicioso mesmo.
Chivito: Um sanduíche a base de filet criado por Antonio Carbonaro, proprietário do restaurante El Mejjillón em Punta del Este, bem no início dos anos 40.
Após o “banquete” seguimos para conhecer as atrações do arredores de Punta Del Este. Fomos para o município vizinho La Barra para conhecermos a Puente Leonel Vieira, ou Puente de La Barra. Seguindo orientações, partimos para conhecer o Farol de José Ignácio, cerca de 45 quilômetros de Punta.
Puente de La Barra: Ponte com pista em formato ondulado. Uma diversão principalmente para os pequenos que acabam também sentindo o frio que dá na barriga.
Farol de José Ignácio: Como o próprio nome diz, é um Farol que está a cerca de 45 km de Punta, na cidade vizinha de José Ignácio. Uma belíssima vista que presenteia seu esforço para subir 122 degraus – valor 25 pesos – Há também um balneário por lá que vem se tornando um local que atrai os mais descolados e que procuram mais tranquilidade.
Dica: De José Ignácio você pode pegar a Ruta 9 e seguir para Punta del Diablo. Nós saímos pela Ruta 10 sentido a Balsa. O local é bonito e a travessia de balsa foi mais uma aventura para nosso pequeno. Porém, a estrada em terra e a volta que demos não compensou termos feito esse trajeto. Em José Ignácio pegue a Ruta 9!
O que conhecemos:
Playa de Los Ingleses
Playa El Emir
Puente de La Barra
Farol de José Ignácio – 25 pesos
Comemos:
Chivito no La Pasiva
Além “O que fazer em Punta del Este”, veja outros posts do Uruguai:
– Dicas do Uruguai para sua primeira viagem
– Montevidéu Roteiro de 3 dias
– O que fazer em Montevidéu – Dicas dos bairros
– Transporte em Montevidéu – Formas de conhecer a cidade
– Vinícolas em Montevidéu – Visita guiada Bodega Juanicó
– Dicas de Colônia do Sacramento – Delícia de Aconchego
– Colonia do Sacramento. Quais são as maneiras de conhecê-la saindo por Buenos Aires
Mais fotos do post sobre o que fazer em Punta del Este:
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