Primeiras dicas para volta ao mundo
1. Pesquise os destinos… mas não pesquise demais
Meu conselho: Mantenha a sua cabeça aberta e os ouvidos atentos durante a viagem. Converse com os locais e ouça o que eles têm a dizer sobre seus próprios lugares preferidos. Não use seu guia ou roteiro como bíblia, e sim como ponto de partida. Com certeza por mais que você planeje sua viagem, algum imprevisto pode ocorrer e se você não estiver com cabeça aberta a viajem será estressante. Além do fato de novas oportunidade aparecerem bem no meio da trip.
E outra, nada melhor do que ir a uma rua aleatória e acabar descobrindo algo que não esperava, uma festa, uma vista bonita ou um restaurante local e acolhedor.
2. Prepare um orçamento
Quanto você acha que custa uma viagem de volta ao mundo? Você provavelmente está chutando errado. Geralmente, um orçamento pra esse projeto é consideravelmente maior do que o número que você tem na cabeça.
É muito difícil determinar um orçamento, já que tudo depende dos seus destinos, da quantidade deles (quanto mais lugares você for, esta logística torna mais cara a viagem), como você vai se locomover entre eles, onde você vai dormir, o que você vai comer, que atividades você vai fazer e com que nível de conforto você se sente bem. Pra ter uma ideia mais precisa, só fazendo muita pesquisa. Você vai precisar descobrir o preço aproximado dos seguintes itens, para cada local que pretende visitar:
• passagens aéreas
• ônibus, trens ou avião para as viagens internas
• comida
• hospedagem
• passeios
• traslado
3. Vistos e Vacinas
Essa é uma parte muito importante. Além do passaporte, alguns países exigem o famoso Visto. Neste caso, você tem duas opções: ou você procura na internet e tira por conta própria ou veja com algum despachante para fazer o serviço para você.
Com relação a Vacinas a não ser que você queira passar sua viagem se recuperando de doença, você tem que ser vacinado. Geralmente a Febre Amarela é obrigatória em muitos países mas em alguns casos, a exigência pode ser maior e necessária para poder passar pela migração.
4. Saia em busca das passagens aérea
Essa etapa pode levar muito tempo. A pesquisa pode te gerar uma boa economia. Algumas centenas ou até milhares de dólares. Opção é o que não falta e por isso a dificuldade. Você pode escolher entre:
• Agências especializadas
• Alianças aéreas como a OneWorld ou a Star Alliance
• Esquema faça-você-mesmo, comprando cada trecho uma vez na estrada
E qual o melhor jeito?
Eu Optei pela OneWorld mas a verdade depende. Vários fatores entram em jogo e influencia no custo de ir e vir. O tempo vai ficar no local e qual seu estilo de viagem. Por exemplo: em uma viajem para Europa eu recomendo comprar passagens de companhias como Rainair, Wizziair, Easy jet ou outra lowcoast. Tudo depende fatores envolvidos em sua viajem.
5. Compre roupas e equipamentos adequados
Você precisa de muito menos do que pensa. Se você não quiser usar taxi o tempo todo, pense bem no que levar e no que vestir. Sugiro sempre estar leve e roupas do tipo dry fit pro calor e do tipo segunda pele para o frio são itens interessantes e fáceis de levar em uma mochila. Meu critério, na hora de decidir o que comprar, é sempre o peso do objeto. O mais leve é geralmente o escolhido. Não exagere pois você irá carregar tudo o que levar e andar longas distâncias com a mochila pesada faz muita diferença.
Você pode lavar suas roupas nos banheiros dos albergues, hotéis ou em lavanderias. Muitos albergues e hotéis fornecem esse tipo de serviço.
Outra dica é comprar roupas pelo caminho provavelmente será mais barato que comprar no Brasil e ainda serve como recordação da viajem.